Nossa Senhora Imaculada é o dogma que a Igreja definiu em 1854, pelo Papa Pio IX, em que Maria Santíssima não conheceu o pecado original.
Falar da Imaculada Conceição de Nossa Senhora é fazer referência a um privilégio que ela recebeu: foi preservada do pecado original desde o primeiro momento de sua existência. A razão dessa graça excepcional reside na vocação que recebeu - a mais sublime das vocações: ser Mãe de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Seu privilégio não se explica, pois, em seus próprios méritos, mas nos merecimentos que Jesus Cristo adquiriria para a humanidade.
O livro de Gn 3, 15 ensina que: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tu, da graça de Deus”.
Estando totalmente possuída por Deus, não havia em si espaço para o pecado.
Não há na Bíblia uma afirmação explícita que Maria tenha sido concebida sem pecado original. Trata-se de uma verdade que foi ganhando corpo na vida da Igreja, ao longo de sua história.
Notemos bem as seguintes verdades: - também Maria necessitava da redenção; - ela não tinha poder de se auto redimir; não tinha, por ela mesma ou por seus pais, qualquer merecimento próprio; - não foi privilegiada porque era virtuosa; era virtuosa porque foi privilegiada por Deus, em vista de sua missão singular; - em Maria, tudo é graça, e a fonte dessa graça é Deus; - foi livre do pecado no início de sua existência; livre do pecado ao longo de toda a sua vida; - a Igreja afirma, de maneira absoluta e permanente, ela, ao longo de toda a sua vida, continuou livre de todo pecado pessoal e até da própria inclinação ao pecado.
Quando fazemos referência ao pecado original, devemos lembrar a desordem que ele causou no ser humano e na natureza: a) inclinação à autoafirmação e à autossuficiência diante de Deus, quando o normal seria um relacionamento de filho para Pai; b) homens e mulheres passam a não se reconhecer como criaturas de Deus e, por isso mesmo, esquecem sua origem e seu fim; rompem a Aliança; sofrem desequilíbrios; não se entendem com seu semelhante, daí multiplicarem-se manifestações de ódio e violência, de injustiças e guerras; homens e mulheres não compreendem a natureza e a destroem.
Em Maria, nada disso aconteceu. Nela, em vez de desordem e confusão, há ordem. Não experimentou a inclinação ao pecado, que nasce do pecado e conduz ao pecado. É uma nova criatura. Isenta do pecado, tem melhores condições de ver a gravidade do pecado e as escravidões que este gera em seu caminho.
Maria é totalmente de Deus. É um modelo a imitar. É fonte de santidade para a Igreja: também nós, à medida que conseguimos crescer na santidade, santificamos a Igreja. A missão de Maria a une a nós: precisamos de Cristo para a salvação; Maria é que nos deu Cristo, o Salvador. Em Maria e em nós atua a mesma graça: se Deus nela realizou o seu projeto, também o realizará em nós, desde que colaboremos com sua graça, como ela o fez. Maria é a criatura humana em seu melhor estado.
Igreja Católica
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
CATÓLICOS não adoram IMAGEM
Nossos queridos irmãos protestantes cismam em acusar a nós católicos de “adoradores de falsos ídolos”, “adoradores de imagens”, “idolatras”, entre outros títulos e rótulos. Isso se deve ao fato da ignorância dos mesmos sobre o que realmente representam as imagens para o povo de Deus. Ignorancia bíblica sobre o fato de o próprio Deus nos mandou construir imagens. Deixemos claro de uma vez por todas O CATÓLICO NÃO ADORA IMAGENS.
Tanto no Êxodo como no Deuteronômio, a proibição de imagens refere-se à imagem dos deuses estrangeiros e não de qualquer espécie de desenho, pintura ou escultura. Trata-se de ídolos e de figuras de deuses falsos que tomavam formas de pessoas, animais, astros, etc e eram adorados como se estas fossem o prório Deus. Tanto é assim que o mesmo Deus mandou Moisés fazer uma serpente de bronze, que foi colocada num suporte e, vendo-a, os hebreus ficavam curados de suas feridas. Esta imagem da serpente era prefigurativa de Jesus pregado na cruz: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do Homem, para que todo o homem que nele crer, tenha a vida eterna” (Jo 3,14s). Além disso, Deus determinou a Moisés fazer dois querubins para cobrirem o propiciatório: Êx 25, 18s. Salomão, quando construiu o templo, mandou fazer também querubins e outras figuras várias, entre as quais leões e bois: I Re 7, 29. Nem por isso o templo foi do desagrado de Deus. As proibições impostas por Deus destinavam-se a proteger o pequeno povo de Israel, cercado de tantos povos idólatras e ele mesmo propenso à idolatria, do perigo dessa idolatria. Uma coisa é imagem, outra é ídolo.
Qualificar de superstição e hipocrisia os ornamentos de Igrejas ou quadros e imagens de santos, pode ser ignorância, quando não for maldade ou impiedade. O culto das imagens sempre teve inimigos na história, fato que ainda persiste em nossos dias. Não percebem (ou não querem perceber) que imagem só podemos fazer de pessoas visíveis, como de Nosso Senhor, de Nossa Senhora, dos Anjos, dos Santos Apóstolos, etc. Não trata-se da adoração ou culto da imagem pela imagem, ou que possuam poder sobrenatural ou maravilhoso, o que seria superstição e idolatria. Veneramos uma imagem sacra mostrando nosso afeto à pessoa por ela representada, assim como temos amor ao retrato de pessoas queridas, onde o papel em que é feito não diz absolutamente nada, mas sim o que ele representa, ou seja, a imagem dos pais, de um irmão, de um ente que já se foi.O mesmo Deus que proibiu fazer imagens (de ídolos) mandou fazer imagens (não de ídolos), como a serpente de bronze, os querubins. Isso nos mostra que o problema não é a imagem, mas sim a Idolatria ou seja a adoração dessas imagens como se fossem deuses.
A veneração das imagens é antiquíssima na Igreja e de origem apostólica. São valores artísticos que elevam a alma das pessoas às práticas das virtudes e da piedade.
1. As imagens não são ídolos, a que os fiéis devam render homenagem. Imagem nenhuma possui um poder oculto ou latente, em virtude do qual se lhe deva prestar culto e veneração.A Igreja Católica, nos concílios de Nicéia e Trento, aprovou e recomendou o culto das imagens. A doutrina da Igreja, sobre as imagens e o respectivo culto, está resumida nos seguintes pontos:
2. É proibido fazer petições às imagens e nelas depositar uma confiança como se fossem doadores de graças e benefícios. A imagem deve ser para o católico um meio, um instrumento, que lhe facilite elevar os pensamentos acima desta terra, às coisas sobrenaturais e divinas.
3. A veneração, o respeito que se tem às imagens, tem por objeto, não a imagem como tal, mas a pessoa por ela representada, isto é, Nosso Senhor Jesus Cristo, sua Santa Mãe e os Santos. A imagem não é nada mais que imagem, que nos lembra os benefícios que Deus dá à criatura humana; lembra-nos o poder dos Santos, como amigos de Deus e suas virtudes, que devemos imitar. Nada, pois, tem o culto das imagens com idolatria ou superstição.
Os católicos não devem se deixar levar por conceitos errôneos a respeito das imagens, que nada mais são do que meras representações elaboradas por hábeis artistas. Devemos saber discernir o abismo que separa a IMAGEM do ÍDOLO. Recorrendo às Escrituras constaremos que nós mesmos, os seres humanos, fomos feitos à IMAGEM e semelhança de Deus, portanto, o Criador foi quem criou a primeira IMAGEM de si próprio. Isto para nos lembrar que, por pior que seja o nosso semelhante, devemos ver nele a IMAGEM do próprio Deus. (Verifique – artigo I do livro “Oriente” – de onde extraímos esta oportuna constatação)
Representações idólatras em diversas formas como: figas, patuás, pés-de-coelho, pirâmides, etc…, sutilmente propaladas como objetos para uso em simpatias ou superstições inofensivas, devem ser combatidas com veemência, já que imprimem influências extremamente comprometedoras à salvação da alma. A adoração ou uso destes amuletos, mesmo em decorrência de modismos ingenuamente sutis, ofendem muito a Nosso Senhor, pois que toda a nossa confiança deve estar concentrada no poder de Deus. Quem cultua, pratica ou difunde a adoração destes objetos, sem dúvida, prestará contas no dia do Juízo.
O homem em sua vida sensitiva, muito depende das coisas que o rodeiam. Como o cristão prudente e sincero procura afastar de si todas as más influências, com prazer se inclinará a tudo que em sua alma for capaz de produzir boas impressões e elevá-las a Deus e às coisas santas. É este o motivo porque a Igreja orna o interior dos templos com belos quadros e imagens de santos. O Aspecto destas coisas desperta na alma pensamentos salutares, o desejo de imitar o exemplo da virtude daqueles que se santificaram na lei de Deus
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
PAPA BENTO XVI CELEBRA MISSA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
Nesta quarta-feira, 8, na Solenidade da Imaculada Conceição, o Papa Bento XVI recitará o Angelus na Praça de São Pedro, às 9h (horário de Brasília, 12h no horário de Roma). Já às 13h (no horário de Brasília e 16h em Roma), será recebido na Praça da Espanha para o tradicional ato de Veneração da Imaculada, com transmissão ao vivo pela Tv Canção Nova.
O Pontífice será acolhido pelo Cardeal Vigário, Agostino Vallini, e pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno.
“Maria é a mulher que disse 'sim' ao bem e 'não' ao mal”, lembra Bento XVI e nos convida a resgatar com confiança à Virgem, a menina que teve a coragem de recusar os enganos do poder e do prazer, e confiou sua vida em Deus, e no seu amor infinito.
Mas por que Deus escolheu Maria para gerar seu Filho Unigênito? Por que, se pergunta o Papa, “entre todas as mulheres, Deus escolheu propriamente Maria de Nazaré?”
“A resposta está ocultada no mistério insondável da divina vontade. No entanto, existe uma razão que o Evangelho coloca em evidência: a sua humildade”, ressaltou o Santo Padre.
Bento XVI lembrou no Angelus de 8 de dezembro de 2006 que Deus foi atraído pela humildade de Maria, que encontrou graça aos seus olhos.
O mistério da Imaculdada Conceição, observa o Pontífice, mostra a vitória da graça de Cristo sob o pecado original. Uma vitória que veio graças ao “sim” de Maria. “Satanás no início da criação parece ser melhor, mas vai ser um filho de uma mulher que esmagará sua cabeça. Assim, através da descendência da mulher, Deus mesmo vencerá. Essa mulher é a Virgem Maria, da qual nasceu Jesus Cristo, e pelo seu sacrifício, ele derrotou de uma vez por todas o antigo tentador”, destacou o Papa no Angelus de 8 de dezembro de 2009.
Esse é o motivo para que a festa da Imaculada convida a ter esperança, também “nas provas da vida”, como nas tempestades que fazem vacilar. “Cada vez que experimentamos a nossa fadiga e a nossa sugestão ao mal, podemos nos voltar a Ela, e o nosso coração recebe luz e conforto”, recordou o Santo Padre.
O Pontífice será acolhido pelo Cardeal Vigário, Agostino Vallini, e pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno.
“Maria é a mulher que disse 'sim' ao bem e 'não' ao mal”, lembra Bento XVI e nos convida a resgatar com confiança à Virgem, a menina que teve a coragem de recusar os enganos do poder e do prazer, e confiou sua vida em Deus, e no seu amor infinito.
Mas por que Deus escolheu Maria para gerar seu Filho Unigênito? Por que, se pergunta o Papa, “entre todas as mulheres, Deus escolheu propriamente Maria de Nazaré?”
“A resposta está ocultada no mistério insondável da divina vontade. No entanto, existe uma razão que o Evangelho coloca em evidência: a sua humildade”, ressaltou o Santo Padre.
Bento XVI lembrou no Angelus de 8 de dezembro de 2006 que Deus foi atraído pela humildade de Maria, que encontrou graça aos seus olhos.
O mistério da Imaculdada Conceição, observa o Pontífice, mostra a vitória da graça de Cristo sob o pecado original. Uma vitória que veio graças ao “sim” de Maria. “Satanás no início da criação parece ser melhor, mas vai ser um filho de uma mulher que esmagará sua cabeça. Assim, através da descendência da mulher, Deus mesmo vencerá. Essa mulher é a Virgem Maria, da qual nasceu Jesus Cristo, e pelo seu sacrifício, ele derrotou de uma vez por todas o antigo tentador”, destacou o Papa no Angelus de 8 de dezembro de 2009.
Esse é o motivo para que a festa da Imaculada convida a ter esperança, também “nas provas da vida”, como nas tempestades que fazem vacilar. “Cada vez que experimentamos a nossa fadiga e a nossa sugestão ao mal, podemos nos voltar a Ela, e o nosso coração recebe luz e conforto”, recordou o Santo Padre.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Festa de Santa Luzia 2010 de 3 a 13 de Dezembro
Festa De Santa Luzia De 3 a 13 de dezembro
No Bairro : vila Santa Izabel
Á festa deu inicio dia 3 saindo uma grande procição da residencia de FRAMNCISCA de ADAUTO ... e em seguida o jantar de confraternização
Dia 4 de Dezembro ( Sábado ) Um grande evento festival ecumenico de musicos do seridó e em seguida o show com a banda marcas do eterno ............... Uma feliz e Abençoada festa a Todos !!!
´Pe Sandoval Matias ( Pároco )
Pe Erivam ( vigário Paroquial )
No Bairro : vila Santa Izabel
Á festa deu inicio dia 3 saindo uma grande procição da residencia de FRAMNCISCA de ADAUTO ... e em seguida o jantar de confraternização
Dia 4 de Dezembro ( Sábado ) Um grande evento festival ecumenico de musicos do seridó e em seguida o show com a banda marcas do eterno ............... Uma feliz e Abençoada festa a Todos !!!
´Pe Sandoval Matias ( Pároco )
Pe Erivam ( vigário Paroquial )
domingo, 28 de novembro de 2010
Coroa Do Advento !!!
º Domingo do Advento - Acende-se a PRIMEIRA VELA
Com. A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal, onde Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a humanidade. Lembra ainda o perdão concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda nossa atitude de vigilância diante da abertura e espera do Senhor que virá.
Oração:
Pe. Deus da Esperança no tempo da espera. Deus da Coragem nas dificuldades. Deus da Serenidade no meio do medo. Deus da Paz no mundo em guerra. Deus da Luz no coração da noite: Vem e acende em nós a esperança, a coragem, a serenidade, a paz e a luz com a tua graça. Amém. (Acender a vela)
2º Domingo do Advento - Acende-se a SEGUNDA VELA
Com. A segunda vela acesa nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá. Esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.
Oração:
Pe. Ramo do tronco de Jessé, enxerta-nos no teu espírito. Senhor da Justiça e da paz, tem compaixão dos fracos e dos pobres, e defende a vida dos oprimidos. Deus da paciência e da consolação, dá-nos esperança e ensina-nos a acolher os outros e a perdoar. (Acender a vela). Deus dos profetas e do batismo, batiza-nos no Espírito Santo e no fogo, e conduz-nos pelo caminho reto da conversão e das boas obras.
3º Domingo do Advento - Acende-se a TERCEIRA VELA (Rosa)
Com. A terceira vela acesa nos convida à alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus. A cor litúrgica de hoje, o rosa, indica justamente o Domingo da Alegria, ou o Domingo Gaudette, onde transborda nosso coração de alegria pela proximidade da chegada do Senhor. Esta vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei Davi e sua promessa que, agora, está se cumprindo em Maria.
Oração:
Pe. Deus do amor e da vida, da liberdade e da festa: Fortalece as mãos cansadas e os nossos passos vacilantes, encoraja todos os corações que estão perturbados e cessem a dor e os gemidos.Vem salvar-nos, Senhor! (Acender a vela)
Derrama sobre nós o teu Espírito para anunciarmos a boa nova aos pobres e prepararmos a tua vinda abrindo caminhos novos de paz e de alegria nos desertos do mundo.Vem salvar-nos, Senhor!
4º Domingo do Advento - Acende-se a QUARTA VELA
Com. A quarta vela marca os passos de preparação para acolher o Salvador, nossa expectativa da chegada definitiva da Luz ao mundo. Simboliza ainda nossa fé em Jesus Cristo, que ilumina todo homem que vêm a este mundo e também os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a chegada do Salvador.
Oração:
Pe. A Virgem vai conceber e dar à luz um Filho, que será chamado Emanuel, Deus Connosco. O Senhor virá salvar o seu povo! (Acender a vela)
Jesus Cristo, descendente de Davi, constituído Filho de Deus pelo Espírito que santifica e pela tua ressurreição: Tu és o nosso Senhor! Tu dás a todos a graça e a paz. Vem, Senhor, salvar o teu povo!
Com. A luz nascente nos conclama a refletir e aprofundar a proximidade do Natal, onde Cristo, Salvador e Luz do mundo brilhará para a humanidade. Lembra ainda o perdão concedido a Adão e Eva. A cor roxa nos recorda nossa atitude de vigilância diante da abertura e espera do Senhor que virá.
Oração:
Pe. Deus da Esperança no tempo da espera. Deus da Coragem nas dificuldades. Deus da Serenidade no meio do medo. Deus da Paz no mundo em guerra. Deus da Luz no coração da noite: Vem e acende em nós a esperança, a coragem, a serenidade, a paz e a luz com a tua graça. Amém. (Acender a vela)
2º Domingo do Advento - Acende-se a SEGUNDA VELA
Com. A segunda vela acesa nos convida ao desejo de conversão, arrependimento dos nossos pecados e também o compromisso de prepararmos, assim como São João Batista, o caminho do Senhor que virá. Esta vela lembra ainda a fé dos patriarcas e de São João Batista, que anuncia a salvação para todos os povos.
Oração:
Pe. Ramo do tronco de Jessé, enxerta-nos no teu espírito. Senhor da Justiça e da paz, tem compaixão dos fracos e dos pobres, e defende a vida dos oprimidos. Deus da paciência e da consolação, dá-nos esperança e ensina-nos a acolher os outros e a perdoar. (Acender a vela). Deus dos profetas e do batismo, batiza-nos no Espírito Santo e no fogo, e conduz-nos pelo caminho reto da conversão e das boas obras.
3º Domingo do Advento - Acende-se a TERCEIRA VELA (Rosa)
Com. A terceira vela acesa nos convida à alegria e ao júbilo pela aproximação da chegada de Jesus. A cor litúrgica de hoje, o rosa, indica justamente o Domingo da Alegria, ou o Domingo Gaudette, onde transborda nosso coração de alegria pela proximidade da chegada do Senhor. Esta vela lembra ainda a alegria celebrada pelo rei Davi e sua promessa que, agora, está se cumprindo em Maria.
Oração:
Pe. Deus do amor e da vida, da liberdade e da festa: Fortalece as mãos cansadas e os nossos passos vacilantes, encoraja todos os corações que estão perturbados e cessem a dor e os gemidos.Vem salvar-nos, Senhor! (Acender a vela)
Derrama sobre nós o teu Espírito para anunciarmos a boa nova aos pobres e prepararmos a tua vinda abrindo caminhos novos de paz e de alegria nos desertos do mundo.Vem salvar-nos, Senhor!
4º Domingo do Advento - Acende-se a QUARTA VELA
Com. A quarta vela marca os passos de preparação para acolher o Salvador, nossa expectativa da chegada definitiva da Luz ao mundo. Simboliza ainda nossa fé em Jesus Cristo, que ilumina todo homem que vêm a este mundo e também os ensinamentos dos profetas, que anunciaram a chegada do Salvador.
Oração:
Pe. A Virgem vai conceber e dar à luz um Filho, que será chamado Emanuel, Deus Connosco. O Senhor virá salvar o seu povo! (Acender a vela)
Jesus Cristo, descendente de Davi, constituído Filho de Deus pelo Espírito que santifica e pela tua ressurreição: Tu és o nosso Senhor! Tu dás a todos a graça e a paz. Vem, Senhor, salvar o teu povo!
Por que Celebrar O Advento ?
Advento
Latim ad-venio, chegar.
Conforme o uso atual [1910], o Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias.
Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararam dignamente para celebrar o aniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em conseqüência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo.
Simbolismo
A Igreja prepara a Liturgia neste tempo para alcançar este fim. Na oração oficial, o Breviário, no Invitatório das Matinas, chama a seus ministros a adorar "ao Rei que vem, ao Senhor que se aproxima", "ao Senhor que está próximo", "ao que amanhã contemplareis sua glória". Como Primeira Leitura do Ofício de Leitura introduz capítulos do profeta Isaías, que falam em termos depreciativos da gratidão da casa de Israel, o filho escolhido que abandonou e esqueceu seu Pai; que anunciam o Varão de Dores ferido pelos pecados de seu povo; que descrevem fielmente a paixão e morte do Redentor que vem e sua glória final; que anunciam a congregação dos Gentis em torno ao Monte Santo. As Segundas Leituras do Ofício de Leitura em três Domingos são tomadas da oitava homilia do Papa São Leão (440-461) sobre o jejum e a esmola, como preparação para a vinda do Senhor, e em um dos Domingos (o segundo) do comentário de São Jerônimo sobre Isaías 11,1, cujo texto ele interpreta referido a Santa Maria Virgem como "a renovação do tronco de Jessé". Nos hinos do tempo encontramos louvores à vinda de Cristo como Redentor, o Criador do universo, combinados com súplicas ao juiz do mundo que vem para proteger-nos do inimigo. Similares idéias são expressadas nos últimos sete dias anteriores à Vigília de Natal nas antífonas do Magnificat. Nelas, a Igreja pede à Sabedoria Divina que nos mostre o caminho da salvação; à Chave de Davi que nos livre do cativeiro; ao Sol que nasce do alto que venha a iluminar nossas trevas e sombras de morte etc. Nas Missas é mostrada a intenção da Igreja na escolha das Epístolas e Evangelhos. Nas Epístolas é exortado ao fiel que, dada a proximidade do Redentor, deixe as atividades das trevas e se vista com as armas da luz; que se conduza como em pleno dia, com dignidade, e vestido do Senhor Jesus Cristo; mostra como as nações são chamadas a louvar o nome do Senhor; convida a estar alegres na proximidade do Senhor, de maneira que a paz de Deus, que ultrapassa todo juízo, custodie os corações e pensamentos em Cristo Jesus; exorte a não julgar, a deixar que venha o Senhor, que manifestará os segredos escondidos nos corações. Nos Evangelhos, a Igreja fala do Senhor, que vem em sua glória; dAquele no qual e através do qual as profecias são cumpridas; do Guia Eterno em meio aos Judeus; da voz no deserto, "Preparai o caminho do Senhor". A Igreja em sua Liturgia nos devolve no espírito ao tempo anterior à encarnação do Filho de Deus, como se ainda não tivesse ocorrido. O Cardeal Wiseman disse:
Estamos não somente exortados a tirar proveito do bendito acontecimento, como também a suspirar diariamente como nossos antigos pais, "Gotejai, ó céus, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e brote a salvação". As Coletas nos três dos quatro Domingos deste tempo começam com as palavras, "Senhor, mostra teu poder e vem" - como se o temor a nossas iniqüidades previsse seu nascimento.
Duração e Ritual
Todos os dias de Advento devem ser celebrados no Ofício e Missa do Domingo ou Festa correspondente, ou ao menos deve ser feita uma Comemoração dos mesmos, independentemente do grau da festa celebrada. No Ofício Divino o Te Deum, jubiloso hino de louvor e ação de graças, se omite; na Missa o Glória in excelsis não se diz. O Alleluia, entretanto, se mantém. Durante este tempo não pode ser feita a solenização do matrimonio (Missa e Bênção Nupcial); incluindo na proibição a festa da Epifania. O celebrante e os ministros consagrados usam vestes violeta. O diácono e subdiácono na Missa, no lugar das túnicas usadas normalmente, levam casulas com pregas. O subdiácono a tira durante a leitura da Epístola, e o diácono a muda por outra, ou por uma estola mais larga, posta sobre o ombro esquerdo entre o canto do Evangelho e a Comunhão. Faz-se uma exceção no terceiro Domingo (Domingo Gaudete), no qual as vestes podem ser rosa, ou de um violeta enriquecido; os ministros consagrados podem neste Domingo vestir túnicas, que também podem ser usadas na Vigília do Natal, ainda que fosse no quarto Domingo de Advento. O Papa Inocêncio III (1198-1216) estabeleceu o negro como a cor a ser usada durante o Advento, mas o violeta já estava em uso ao final do século treze. Binterim diz que havia também uma lei pela qual as pinturas deviam ser cobertas durante o Advento. As flores e as relíquias de Santos não deviam ser colocadas sobre os altares durante o Ofício e as Missas deste tempo, exceto no terceiro Domingo; e a mesma proibição e exceção existia relacionada com o uso do órgão. A idéia popular de que as quatro semanas de Advento simbolizam os quatro mil anos de trevas nas quais o mundo estava envolvido antes da vinda de Cristo não encontra confirmação na Liturgia.
Origem Histórica
Não pode ser determinada com exatidão quando foi pela primeira vez introduzida na Igreja a celebração do Advento. A preparação para a festa de Natal não deve ser anterior à existência da própria festa, e desta não encontramos evidência antes do final do século quarto quando, de acordo com Duchesne [Christian Worship (London, 1904), 260], era celebrada em toda a Igreja, por alguns no dia 25 de Dezembro, por outros em 6 de Janeiro. De tal preparação lemos nas Atas de um sínodo de Zaragoza em 380, cujo quarto cânon prescreve que desde dezessete de Dezembro até a festa da Epifania ninguém devesse permitir a ausência da igreja. Temos duas homilias de São Máximo, Bispo de Turim (415-466), intituladas "In Adventu Domini", mas não fazem referência a nenhum tempo especial. O título pode ser a adição de um copista. Existem algumas homilias, provavelmente a maior parte de São Cesáreo, Bispo de Arles (502-542), nas quais encontramos menção de uma preparação antes do Natal; todavia, a julgar pelo contexto, não parece que exista nenhuma lei geral sobre a matéria. Um sínodo desenvolvido (581) em Macon, na Gália, em seu nono cânon, ordena que desde o dia onze de Novembro até o Natal o Sacrifício seja oferecido de acordo ao rito Quaresmal nas Segundas, Quartas e Sextas-feiras da semana. O Sacramentário Gelasiano anota cinco domingos para o tempo; estes cinco eram reduzidos a quatro pelo Papa São Gregório VII (1073-85). A coleção de homilias de São Gregório o Grande (590-604) começa com um sermão para o segundo Domingo de Advento. No ano 650, o Advento era celebrado na Espanha com cinco Domingos. Vários sínodos fizeram cânones sobre os jejuns a observar durante este tempo, alguns começavam no dia onze de Novembro, outros no quinze, e outros com o equinócio de outono. Outros sínodos proibiam a celebração do matrimônio. Na Igreja Grega não encontramos documentos sobre a observância do Advento até o século oitavo. São Teodoro o Estudita (m. 826), que falou das festas e jejuns celebrados comumente pelos Gregos, não faz menção deste tempo. No século oitavo encontramos que, desde o dia 15 de Novembro até o Natal, é observado não como uma celebração litúrgica, mas como um tempo de jejum e abstinência que, de acordo com Goar, foi posteriormente reduzido a sete dias. Mas um concílio dos Rutenianos (1720) ordenava o jejum de acordo com a velha regra desde o quinze de Novembro. Esta é a regra ao menos para alguns dos Gregos. De maneira similar, os ritos Ambrosiano e Moçárabe não têm liturgia especial para o Advento, mas somente o jejum.
Tempo Do Advento
TEMPO DE PREPARAÇÃO PARA O NATAL
Introdução
Advento é uma palavra latina que significa aproximar-se, vir chegando aos poucos. Durante as quatro semanas do advento preparamo-nos para o Natal. No advento ouvimos as vozes sempre atuais dos profetas bíblicos, anunciando a vinda do Messias.
Também ouvimos a voz de João Batista e do próprio Jesus anunciando a proximidade do Reino de Deus.
Este tempo litúrgico, próprio do Ocidente, foi instituído para que os fiéis se preparassem para a celebração do Natal. Mas, em pouco tempo, adquiriu também um significado escatológico. De fato, recorda a dupla vinda do Senhor, isto é, a vinda entre os homens e a vinda no final dos tempos. Com isso, o advento apresenta-se como um tempo de alegre expectativa, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de atenção e vigilância, durante o qual nos preparamos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita para a chegada de seu noivo, seu amado.
Este tempo litúrgico, próprio do Ocidente, foi instituído para que os fiéis se preparassem para a celebração do Natal. Mas, em pouco tempo, adquiriu também um significado escatológico. De fato, recorda a dupla vinda do Senhor, isto é, a vinda entre os homens e a vinda no final dos tempos. Com isso, o advento apresenta-se como um tempo de alegre expectativa, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de atenção e vigilância, durante o qual nos preparamos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita para a chegada de seu noivo, seu amado.
1. Origem do advento
Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV, na Gália (atual França) e na Espanha, este período tinha caráter ascético, com jejum e abstinência durante seis semanas. Este caráter ascético era também uma fase da preparação dos catecúmenos para o batismo. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor. No Concílio Vaticano II, após a reforma litúrgica, o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas.
2. Teologia do advento
O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e insere-nos no caráter missionário da vinda de Cristo. Jesus encarna-se de fato e torna-se presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação, cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento manifesta-se na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando as pessoas ao encontro de Cristo. Não se pode esquecer que toda a Humanidade e a Criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação, cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento manifesta-se na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando as pessoas ao encontro de Cristo. Não se pode esquecer que toda a Humanidade e a Criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
3. Espiritualidade do advento
Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá! Desta certeza resulta a alegre expectativa da renovação da vida, pois a fé cristã acredita que aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não estamos diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo, mas que só se consumará definitivamente na parusia do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (1Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" em nossas próprias vidas, lutando contra o pecado através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
4. As figuras do advento
ISAÍAS
É o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, nos capítulos 40-55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo, e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados. As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos.
JOÃO BATISTA
JOÃO BATISTA
É o último dos profetas e, segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7,26-28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1,76s). A figura de João Batista encarna o espírito do Advento. É o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a ser também profetas e profecias do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmos, levando por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.
MARIA
Não há melhor maneira de se viver o Advento que unindo-nos a Maria como mãe, grávida de Jesus, esperando o seu nascimento. Assim como Deus quis o sim de Maria, Ele também espera o nosso sim para poder nascer e se manifestar no mundo; assim como Maria se "preparou" para o nascimento de Jesus, nós precisamos preparar-nos para vivenciar o Seu nascimento em nós mesmos e no mundo.
5. A Celebração do advento
O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o “Glória”, para que na festa do Natal nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.
As vestes litúrgicas devem ser de cor roxa, bem como o pano que recobre o ambão, sinal de conversão em preparação para a festa do Natal. A exceção está no terceiro domingo do Advento, Domingo da Alegria ou Domingo Gaudete, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo. Isso para revelar a alegria da vinda do libertador que está bem próxima e numa referência à segunda leitura que diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto” (Fl 4, 4).
Vários símbolos do Advento ajudam-nos a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. A coroa pode ser pendurada no presbitério, colocada no canto do altar, ou em qualquer outro lugar visível. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo brilhará para toda a humanidade, e representa também nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. O círculo, sem começo e sem fim, simboliza a eternidade; os ramos sempre verdes são sinais de esperança e da vida nova que Cristo trará e que não passa. A fita vermelha, que enfeita a coroa, representa o amor de Deus que nos envolve e a manifestação do nosso amor que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.
Um pequeno rito para acender as velas pode ser colocado no início da celebração eucarística, no início da liturgia da palavra ou em qualquer outro momento, desde que se harmonize com a celebração. Em qualquer caso, deve ser um momento que celebra o caminho de espera do Senhor. O acender das velas deve ser acompanhado de uma oração própria e de um canto, o mesmo para os quatro domingos.
No primeiro domingo deste tempo litúrgico, acende-se a primeira vela, que simboliza o perdão a Adão e Eva. No segundo domingo, a segunda vela acesa representa a fé dos patriarcas. Eles creram no dom da terra prometida. A terceira vela simboliza a alegria do rei David, que celebrou a aliança e sua continuidade. A última vela acesa no último domingo, ou seja, o que antecede o Natal, representa o ensinamento dos profetas que anunciaram um reino de paz e de justiça.
6. Coroa do advento
A origem da coroa do Advento remete-nos aos povos da Alemanha, que durante a escuridão do inverno faziam a união de luzes ao redor das folhas verdes, na expectativa da primavera que renovaria a natureza. A origem deste costume é pagã. Os cristão assimilaram estas tradições, marcando a espera do natal (nascimento de Jesus, luz do mundo) com a confecção de uma coroa luminosa, nos mesmos moldes das antigas tradições germânicas.
Entre as famílias protestantes, a coroa é originalmente feita com galhos de pinheiro, enfeitada com fitas vermelhas. As velas eram roxas ou púrpuras, a cor da realeza. A quarta vela era rosa e expressava alegria. A vela do meio, incluída somente na noite do Natal, era branca e simbolizava o Cristo. Em casa, cada família colocará a Coroa do Advento num lugar apropriado, num lugar de encontro da família.
7. Conclusão
O tempo do Advento marca o início de um novo ano litúrgico. Tudo se renova para a fé cristã, e a alegria da aproximação do Cristo irrompe entre nós e invade nossas lares. È preciso fazer do Advento um tempo forte de oração e discernimento, tempo de balanço de vida e correção dos erros passados. Advento é tempo de clamar, com voz alta, mas suave: Vem Senhor Jesus!
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